quinta-feira, 19 de abril de 2012
Alimento (?)
Não compre comida em locais que apoiam eventos que promovem POLUIÇÃO SONORA e PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO PÚBLICO.
Posto de venda de ingresso para inferninho é posto de venda que alimenta a indústria da prostituição, das drogas, da lavagem de dinheiro...
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Crônicas do Capeta: iZILDINHA e a "cheirosinha"
Crônicas do Capeta: iZILDINHA e a "cheirosinha": iZILDINHA se considerava uma “mulher de família”. Tão família, mas tão família, mas tão família, que, na festa do Dia dos Pais, no lugar do...
iZILDINHA e a "cheirosinha"
iZILDINHA se considerava uma “mulher de família”. Tão família, mas tão família, mas tão família, que, na festa do Dia dos Pais, no lugar do marido, ela levava o cunhado Richard, à escola dos filhos.
Na verdade, ela sempre gostou de extravagâncias. Fazer sexo na escada, na entrada do condomínio, mesmo sabendo que os vizinhos estavam acompanhando pelo “olho mágico”, na rua, na chuva, na fazenda, na estrada, na estradinha de chão, trepada na porteira, no carro, no lixão. E, até no escritório do patrão, em certa empresa de engenharia, arquitetura, agrimensura e travessura. Mané Rochinha, o chefe, era O Cara nos sábados pela manhã. O pobre vAVÁ pensava que ela estava fazendo hora-extra. Bem, no fundo, mas bem no fundo, ela estava.
Apaixonado, vAVÁ não conseguia perceber a insatisfação e a traição da mulher. A insatisfação chegou a tal ponto de ela dizer claramente ao marido que o sexo andava ruinzinho, e que eles precisavam apimentar a relação. vAVÁ concordou com a mulher, só não sabia como fazer para atender aos anseios dela. Assim, vivia repetindo “Nega, eu vou melhorar...”
iZILDINHA resolveu, então, se virar sozinha, em busca de novas aventuras. Ela queria conhecer gente nova, coisas novas, tudo novo.
Aproximou-se de uma vizinha, Catherina, vendedora de produtos Natura. Ficaram tão chegadas, que tinham que se encontrar todo dia, no final do expediente, para conferir o catálogo de novidades.
Catherina ganhou da amiga iZILDINHA o carinhoso apelido de “cheirosinha”. E trocavam mensagens cifradas pelo Orkut e pelo Facebook:
- E, aí, cheirosinha, vamos conferir o catálogo, hoje? Eu te pego, ou você me pega?
vAVÁ sabia que a mulher comprava muita perfumaria, mas nem desconfiava sobre o que ela fazia com os frascos.
vAVÁ nunca tinha tempo de ir buscar iZILDINHA no trabalho, por isso, ela voltava, sempre, com a “cheirosinha”.
A curtição foi tanta, que iZILDINHA se cansou do cheiro de vAVÁ e se encantou, para sempre, pelos aromas e sabores da “cheirosinha”.
iZILDINHA e “cheirosinha” passaram a morar juntas e foram felizes para sempre.
Mas, vAVÁ passou a frequentar os puteirinhos da brilhante. Não perdia um baile fânkye. De tanto brincar com as cachorras, pegou AIDS e morreu anos depois.
O Ministério da Saúde adverte: “fânkye” e perfume em excesso fazem mal à saúde. Consulte seu médico antes de usar.
No túmulo de vAVÁ, honrosamente sepultado em Aral Moreira-MS (tem no mapa e até na internet) divisa com o Paraguai, o seguinte epitáfio:
“Aqui jaz, um valoroso marido, de cuja alma o perfume não se extinguirá jamais!”
ADVERTÊNCIA SEVERA:
Esta é uma estória, portanto ficção. Se, sua mulher trabalhou num escritório de Engenharia e Arquitetura, ou se sua vizinha vendia Natura, não se aborreça mais do que o necessário. Fique tranquilo, não as conheci verdadeiramente.
Se o nome do seu cunhado é Richard, e do ex-patrão de sua mulher é Mané Rochinha, isso é apenas mera coincidência.
Aliás, amigo, o drama da vida real é bem mais cruel.
Ah... antes que me esqueça, um abraço à maravilhosa população de Aral Moreira-MS. Mas, com todo respeito, ou com toda falta de respeito: ah... se o Paraguai tivesse vencido a guerra...
Sonhos Guaranis
Almir Sáter
(...) Se não fosse a guerra
Quem sabe hoje era um outro país
Amante das tradições de que me fiz aprendiz
Em mil paixões sabendo morrer feliz
http://letras.terra.com.br/almir-sater/127236/
Na verdade, ela sempre gostou de extravagâncias. Fazer sexo na escada, na entrada do condomínio, mesmo sabendo que os vizinhos estavam acompanhando pelo “olho mágico”, na rua, na chuva, na fazenda, na estrada, na estradinha de chão, trepada na porteira, no carro, no lixão. E, até no escritório do patrão, em certa empresa de engenharia, arquitetura, agrimensura e travessura. Mané Rochinha, o chefe, era O Cara nos sábados pela manhã. O pobre vAVÁ pensava que ela estava fazendo hora-extra. Bem, no fundo, mas bem no fundo, ela estava.
Apaixonado, vAVÁ não conseguia perceber a insatisfação e a traição da mulher. A insatisfação chegou a tal ponto de ela dizer claramente ao marido que o sexo andava ruinzinho, e que eles precisavam apimentar a relação. vAVÁ concordou com a mulher, só não sabia como fazer para atender aos anseios dela. Assim, vivia repetindo “Nega, eu vou melhorar...”
iZILDINHA resolveu, então, se virar sozinha, em busca de novas aventuras. Ela queria conhecer gente nova, coisas novas, tudo novo.
Aproximou-se de uma vizinha, Catherina, vendedora de produtos Natura. Ficaram tão chegadas, que tinham que se encontrar todo dia, no final do expediente, para conferir o catálogo de novidades.
Catherina ganhou da amiga iZILDINHA o carinhoso apelido de “cheirosinha”. E trocavam mensagens cifradas pelo Orkut e pelo Facebook:
- E, aí, cheirosinha, vamos conferir o catálogo, hoje? Eu te pego, ou você me pega?
vAVÁ sabia que a mulher comprava muita perfumaria, mas nem desconfiava sobre o que ela fazia com os frascos.
vAVÁ nunca tinha tempo de ir buscar iZILDINHA no trabalho, por isso, ela voltava, sempre, com a “cheirosinha”.
A curtição foi tanta, que iZILDINHA se cansou do cheiro de vAVÁ e se encantou, para sempre, pelos aromas e sabores da “cheirosinha”.
iZILDINHA e “cheirosinha” passaram a morar juntas e foram felizes para sempre.
Mas, vAVÁ passou a frequentar os puteirinhos da brilhante. Não perdia um baile fânkye. De tanto brincar com as cachorras, pegou AIDS e morreu anos depois.
O Ministério da Saúde adverte: “fânkye” e perfume em excesso fazem mal à saúde. Consulte seu médico antes de usar.
No túmulo de vAVÁ, honrosamente sepultado em Aral Moreira-MS (tem no mapa e até na internet) divisa com o Paraguai, o seguinte epitáfio:
“Aqui jaz, um valoroso marido, de cuja alma o perfume não se extinguirá jamais!”
ADVERTÊNCIA SEVERA:
Esta é uma estória, portanto ficção. Se, sua mulher trabalhou num escritório de Engenharia e Arquitetura, ou se sua vizinha vendia Natura, não se aborreça mais do que o necessário. Fique tranquilo, não as conheci verdadeiramente.
Se o nome do seu cunhado é Richard, e do ex-patrão de sua mulher é Mané Rochinha, isso é apenas mera coincidência.
Aliás, amigo, o drama da vida real é bem mais cruel.
Ah... antes que me esqueça, um abraço à maravilhosa população de Aral Moreira-MS. Mas, com todo respeito, ou com toda falta de respeito: ah... se o Paraguai tivesse vencido a guerra...
Sonhos Guaranis
Almir Sáter
(...) Se não fosse a guerra
Quem sabe hoje era um outro país
Amante das tradições de que me fiz aprendiz
Em mil paixões sabendo morrer feliz
http://letras.terra.com.br/almir-sater/127236/
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