Tornara-se a mascote da galera da oficina e animadora das Olimpíadas internas da empresa.
Mas, a vocação vinha de longe! Quando jovem, costumava animar as convenções do Peemeppê (Partido da P....). Sempre que havia reunião do partido, iZILDINHA e umas amigas eram chamadas para não deixar o clima esfriar.
Quem "convidava" era um certo folclórico vereador, carnavalesco, que gostava do time adversário. Ele andava sempre com mulheres jovens e bonitas, mas não gostava da fruta.
Nessas ocasiões, iZILDINHA fazia a feira, pois o cachê para animar as festinhas era muito bom! E ela ainda fazia amizade com gente da alta, do governo, engenheiros, arquitetos e até conselheiros de altos tribunais. Uma festa, muito provavelmente, financiada com dinheiro público.
O local preferido era uma chácara, alugada para festas, na periferia da cidade...
O problema é que olimpíadas nas empresas ocorrem uma vez por ano. Mas, iZILDINHA dizia para o marido, vAVÁ, que tinha plantão e serão todo fim de semana.
Desconfiado, vAVÁ resolveu passar lá, na empresa, onde iZILDINHA falou que ocorreriam as tais olimpíadas.
Quebrou a cara! Tudo fechado. Só duas vivas almas se encontravam na concessionária, lá nos fundos, num cafofo: o vigia e seu fiel companheiro, uma vira-latas, de nome Sansão!
Foi, então, que vAVÁ se lembrou da antiga chácara onde havia conhecido iZILDINHA, numa daquelas tais festas partidárias. Resolveu passar pelo local. Identificou-se como juiz e, numa falha da segurança, ou melhor, numa falha do caseiro e porteiro do clubinho privê, vAVá teve acesso ao lugar.
Para sua surpresa, encontrou iZILDINHA em trajes menores, dançando sobre uma mesa de sinuca, mais animada do que os próprios correligionários.
O pobre do vAVÁ voltou para casa, arrasado, disposto a se separar da mulher.
Mas, quando a mulher chegou em casa, encontrou vAVÁ muito bêbado e, surpreendentemente, alegre.
Ele tirou a mulher para dançar e, dizendo-se excitado, pediu a ela que fizesse um strip tease para ele.
Ela atendeu. Eles dançaram e beberam juntos!
E ao som de "MEL" (composição de Caetano Veloso), na voz de Maria Bethânia, fizeram sexo selvagem e dormiram em paz, em mais um sábado em família.
- - -
"Ó abelha rainha
Faz de mim um instrumento
De teu prazer, sim, e de tua glória" (,,,)
http://letras.terra.com.br/maria-bethania/80452/
- - - -
P.S = iZILDINHA está analisando uma proposta de contrato, para animar as festinhas do Partido dos Traíras. O vAVÁ, na condição de seu agente, está analisando o contrato.
- - - -
* ADVERTÊNCIA IMPORTANTE E SERVERA!
ESTA É UMA OBRA DE FICÇÃO.
QUALQUER SEMELHANÇA COM PERSONAGENS OU FATOS DA VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.
SE, QUALQUER IMBECIL SE IDENTIFICAR COM QUALQUER PERSONAGEM E RESOLVER TOMAR AS DORES PELA HISTÓRIA, ENTÃO, É REALMENTE MAIS IMBECIL DO QUE APARENTA.
SE, VOCÊ SE PARECE COM ALGUNS DOS PERSONAGENS, OU OS FATOS E LUGARES TRAZEM SAUDADE OU CONSTRANGIMENTO A VOCÊ, NÃO SE PREOCUPE MAIS, NÃO HÁ QUALQUER RELAÇÃO, INTENCIONAL, COM A REALIDADE.
SE SUA MULHER JÁ ANIMOU FESTINHAS DE PARTIDO, ISSO NÃO É MOTIVO PARA DEIXAR DE AMÁ-LA. AFINAL, OS CAMINHOS DO CORAÇÃO SÃO MESMO ASSIM: ESTRANHOS!
ALIÁS, AMIGO OU AMIGA, O DRAMA DA VIDA REAL É BEM MAIS CRUEL!
- - - - - -
A ÚLTIMA DA iZILDINHA!
BREVE, NUM CINEMA PERTO DE VOCÊ!
ESTOU NEGOCIANDO OS DIREITOS COM HOLLYWOOD.
Nenhum comentário:
Postar um comentário